COMPANY TOWN E ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA - RJ

Autores

  • Douglas Vinicius Franco Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/recp.v9i2.63768

Palavras-chave:

company town, especulação imobiliáriA, Volta Redonda, CSN

Resumo

O trabalho em tela mobilizou o arcabouço teórico e analítico fornecido pelas teorias sobre governança para explicar como ocorre o processo de especulação imobiliária no contexto de uma company town. Veremos por meio de um estudo de caso realizado no município de Volta Redonda que podemos explicar tal processo de valorização da terra por duas dimensões diferentes. A primeira considera a Companhia Siderúrgica Nacional como ator relevante por levar em conta suas posses, parte delas adquiridas por meio de seus recursos de poder quando ainda era uma indústria estatal. Já a segunda dimensão considera os aspectos que se relacionam com o tipo de regulação do território gestado no modelo de uma “cidade empresa” e a mobilização de atores privados em conexão com a recém criada prefeitura. Veremos ao final, que mesmo levando em conta essas duas dimensões que lançam luz à diferentes atores e instituições, ainda assim, é possível verificar mecanismos para a especulação imobiliária em ambas. Esses diferentes olhares nos darão as primeiras pistas para investigar como ocorrem os processos mais atuais de valorização da terra em um município dotado de tantas particularidades.

Biografia do Autor

Douglas Vinicius Franco, Universidade Federal do Paraná

Graduado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestrando em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é pesquisador júnior no Centro de Estudos da Metrópole (CEM), sediado na USP e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).

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Publicado

2018-12-13

Como Citar

Franco, D. V. (2018). COMPANY TOWN E ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA - RJ. Revista Eletrônica De Ciência Política, 9(2). https://doi.org/10.5380/recp.v9i2.63768

Edição

Seção

Demanda Contínua