OS AGENTES DA ECONOMIA CHILENA: OS PERFIS DOS CHICAGO BOYS E OS MONGES DA CIEPLAN
DOI:
https://doi.org/10.5380/recp.v5i1.35759Palavras-chave:
Elite Política, Chicago Boys, Monges da CIEPLAN,Resumo
O objeto deste artigo são os economistas dirigentes-políticos ligados ao grupo dos Chicago Boys e da CIEPLAN que participaram, respectivamente, do governo de Augusto Pinochet e de Patricio Aylwin. O objetivo é expor as características desses dois perfis de economistas e também fazer uma análise das semelhanças e diferenças. Para tal objetivo, fez-se uso da prosopografia de 31 agentes, 23 Chicago Boys e 8 monges da CIEPLAN e levantaram-se dados referentes à formação escolar, à herança política e à participação em partidos políticos. Esses dados foram levantados através dos dicionários biográficos. Verificou-se que, a partir do mandato do presidente Jorge Alessandri (1958-1964), a equipe econômica do governo contou com a presença de economistas. Essa presença cresceu na equipe econômica dos governos posteriores e esse crescimento, comparado com o de demais profissionais, deu-se tanto pelo número de cientistas econômicos como com o tempo de mandato dos mesmos. Na análise de perfis dos economistas dirigentes-políticos, percebeu-se que a pós-graduação influenciou na formação ideológica dos Chicago Boys, mas não teve influência na formação dos monges da CIEPLAN. Tanto a herança política quanto a participação em partidos políticos tiveram pouco peso para o grupo dos Chicago Boys, mas tiveram peso no grupo monges da CIEPLAN. Assim, fica aberta a discussão sobre a formação ideológica e a influência dos partidos para os agentes da CIEPLAN. A relevância do presente trabalho é apresentar de forma empirica os perfis dessas nova elite política no Chile.
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