O cérebro e a realidade relativa do mundo empírico em Schopenhauer

Auteurs-es

  • Stéphanie Sabatke Universidade Federal do Paraná

DOI :

https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.73999

Résumé

O cérebro ocupa um lugar central na epistemologia de Schopenhauer. Ele remete à visão empírica das faculdades de conhecimento e é o responsável pela realização da representação intuitiva da realidade material e empírica do mundo através das formas puras de tempo e espaço e a aplicação da lei a priori de causalidade, esta que é o fundamento e a possibilidade da representação intuitiva. Se o cérebro é a visão empírica das faculdades de conhecimento, por sua vez, é somente através dele e para ele que existe esta realidade empírica. A realidade empírica é, para Schopenhauer, sempre ideal, pois dependente do cérebro que conhece; e por tal, possui uma existência real, porém relativa, sempre como uma representação que remete às formas a priori do sujeito que conhece. Este artigo expõe o lugar do cérebro na epistemologia de Schopenhauer e o seu papel enquanto uma concepção chave para compreender a idealidade transcendental da realidade empírica e o estatuto de realidade da representação intuitiva.

Biographie de l'auteur-e

Stéphanie Sabatke, Universidade Federal do Paraná

Mestranda em Filosofia na Universidade Federal do Paraná – UFPR

Références

SCHOPENHAUER, Arthur. De la cuadruple raíz del principio de razón suficiente. Tradução por Eduardo Ovejero y Maury. Buenos Aires: El Ateneo Editorial, 1950.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação, 1º tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015a.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação, segundo tomo: Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015b.

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Publié-e

2020-05-29

Comment citer

Sabatke, S. (2020). O cérebro e a realidade relativa do mundo empírico em Schopenhauer. Cadernos PET-Filosofia, 18(1). https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.73999