Pensar o corpo sobre a perspectiva baconiana e cartesiana
DOI:
https://doi.org/10.5380/petfilo.v21i1.81527Resumo
O período moderno concebeu à humanidade contribuições riquíssimas ao permear o desenvolvimento massivo da ciência. Através da vontade, e necessidade, de conhecer as propriedades do mundo e da vida. É visto, também, o rompimento da ideia do saber pautado na tradição e defendendo que o saber das coisas deve ser segregado da Igreja, e deixado à mão da ciência da técnica. Deste modo, a filosofia de Francis Bacon e René Descartes nos fornece grandiosas contribuições acerca do conhecimento sobre a natureza, e de como ela é fundamental para a existência humana: as possibilidades de melhoramento do corpo e longevidade de vida são os principais objetivo que guiam está investigação. O conhecimento das propriedades da natureza e da corporeidade humana, concebe a idealização e criação de artifícios capazes de propiciar uma vida mais longa e saudável, que beneficie a existência humana. A exposição deste artigo tende a implicar uma reflexão a respeito destas concepções, entendidas aqui como paradigmas, principalmente para as técnicas médicas hoje conhecidas.
