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O conceito de vontade de Schopenhauer e alguns desdobramentos na Psicanálise freudiana

Giovanni Vieira de Carvalho Novelli

Resumo


Este artigo tem por objetivo apresentar o desenvolvimento do conceito de “vontade” na obra O mundo como vontade e representação (1818-9) do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Pretende-se apresentar o conceito perpassando inicialmente pela dicotomia kantiana da Crítica da razão pura entre “coisa em si” e “fenômeno”. Depois, seguiremos as observações feitas por Schopenhauer a essa categorização da realidade e suas ressalvas, para, então, explicitarmos a sua respectiva filosofia fundamentada na oposição entre “vontade” e “representação”. Por último, a influência desse pensamento na denominada “segunda tópica” (pós 1920) na obra do pai da Psicanálise, Sigmund Freud.


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Referências


BARBOZA, Jair. Schopenhauer: A decifração do enigma do mundo. São Paulo: Editora Moderna, 1997.

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KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Trad. Manuela Pinto de Souza e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbelkian, 2013.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação, 1º tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74003

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