AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DO LODO DE ESGOTO DE DUAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO PARA O INVERTEBRADO AQUÁTICO <i>Daphnia similis</i>

Autores

  • Claudio Martín Jonsson EMBRAPA MEIO AMBIENTE
  • Aline de Holanda Nunes Maia

DOI:

https://doi.org/10.5380/pes.v17i0.4997

Palavras-chave:

LODO, FERTILIZANTE, TOXICIDADE, Daphnia similis

Resumo

No presente trabalho avaliou-se o efeito adverso de amostras de lodo, oriundas das estações de tratamento de efluentes das cidades de Franca (SP) e Barueri (SP), sobre o microcrustáceo de água doce Daphnia similis. Valores de mais de 90,0% de imobilidade dos organismos foram registrados durante os 14 dias de exposição a concentrações de lodo de 2 ou 10 g .L-1 (peso úmido), enquanto que nos controles a imobilidade variou entre 3,1 e 21,8%. Esse efeito tóxico, constatado para o material de ambas as estações de tratamento, parece não estar associado com alterações de pH, condutividade ou oxigênio dissolvido. Maior toxicidade foi observada para o material de Barueri, cujo efeito se manifestou em menor tempo de exposição. Resultados de experimentos de exposição em curto prazo com esse lodo demostraram que a presença de componentes orgânicos no extrato acetônico deve ser em grande parte responsável pela toxicidade do material-teste (como demonstrado pelo resíduo dessa extração). Os resultados indicaram que o uso dos dois lodos testados para fins agrícolas, nas taxas de aplicação agronômica recomendadas ou superiores a essas, constitui algum risco para os sistemas aquáticos adjacentes.

Biografia do Autor

Claudio Martín Jonsson, EMBRAPA MEIO AMBIENTE

Laboratorio de Ecotoxicologia e Biossegurança

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Como Citar

Jonsson, C. M., & Maia, A. de H. N. (2007). AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DO LODO DE ESGOTO DE DUAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO PARA O INVERTEBRADO AQUÁTICO <i>Daphnia similis</i>. Pesticidas: Revista De Ecotoxicologia E Meio Ambiente, 17. https://doi.org/10.5380/pes.v17i0.4997

Edição

Seção

Artigos