AVALIAÇÃO DE BIODEGRADAÇÃO E MINERALIZAÇÃO DE AMETRINA RADIOMARCADA, EM SOLO, TRÊS SISTEMAS DE CAPTURA DE 14CO2
DOI:
https://doi.org/10.5380/pes.v9i0.39605Resumo
Neste estudo foram comparados três sistemas de coleta dióxido de carbono, que são usados para estudar a degradação e mineralização de agroquímicos em solos, ou seja, frasco de cal sodada, frasco de Bartha-Pramer e frasco de 500 mL (boca larga). Os solos utilizados foram o Latossolo Vermelho Escuro (LE) (33 G DM-3 DE M.O.). O herbicida escolhido foi a Ametrina, de alta persistência e muito utilizada em cultura como abacaxi, café, citros, cana-de-açúcar e milho para controle de monocotiledôneas e dicotiledôneas. Efetuou-se incubação de 50 g de solo (peso seco) por 63 dias no escuro a 25 ± 2 °C, como o solo mantido a 60% de sua capacidade de retenção de água. O dióxido de carbono desprendido foi medido por espectrometria de cintilação líquida e as amostras de solos foram oxidadas par se verificar a permanência do produto. Os metabólicos produzidos aos 28° e aos 63° dias foram extraídos e identificados por cromatografia de camada delgada (TLC) e scanner. Os três sistemas de coleta de 14CO2 não apresentaram diferença entre si com relação à percentagem de dióxido de carbono desprendido, em relação ao aplicado. Não se verificou a presença de metabólito. A Ametrina foi classificada como herbicida de alta persistência em ambos os solos (LE e GH). Após 63 dias de incubação, 1,3% de dióxido de carbono foi detectado no solo LE e 0,1% no solo GH.
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