Agroecologia e venda direta de alimentos orgânicos: estudo de duas experiências de comercialização em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v62i0.81710Palavras-chave:
circuitos curtos de comercialização, princípios agroecológicos, redes alimentares alternativas, agricultura familiarResumo
Este artigo analisa duas experiências de comercialização direta entre agricultores e consumidores de Santa Catarina, no tocante a valorização do princípio agroecológico da agrobiodiversidade e de elementos-chave dos circuitos curtos de comercialização (CCC). As Cestas Agroecológicas Ecoserra (localizadas na região de Lages) e as Células de Consumidores Responsáveis (CCR) – (na região de Florianópolis) foram analisadas a partir das seguintes categorias: (i) agrobiodiversidade e (ii) proximidade geográfica e relacional. O trabalho faz um estudo de dois casos em que os dados foram coletados através de observação participante, análise de documentos e entrevistas com informantes-chave. Ambas as experiências possuem grande diversidade comercializada, diferindo entre si pelo caráter in natura ou processado dos produtos, assim como pela sua origem no território ou de locais mais distantes. As CCR evidenciaram maior proximidade geográfica e relacional, garantindo diversificação de produtos do território e maior participação dos agricultores e consumidores nas dinâmicas geradas. As Cestas Ecoserra trabalham com uma agrobiodiversidade de origem mais distante e menor proximidade relacional entre os atores envolvidos, com pouco engajamento dos consumidores. Concluímos que ambas as experiências têm potencial de crescimento, contudo, no caso da Ecoserra, há espaço para ampliar a valorização de elementos constituintes da agroecologia e dos CCC.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.
