Pastorais populares e áreas protegidas: a mediação de conflitos no horizonte da Ecologia Política

Autores

  • Lucas Milani Rodrigues Universidade de São Paulo (USP)
  • Marcio Henrique Bertazi Universidade de São Paulo (USP)
  • Victor Eduardo Lima Ranieri Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.72115

Palavras-chave:

pesca artesanal, conselhos de unidades de conservação, conflitos ambientais, caiçaras, Parque Estadual Ilha do Cardoso

Resumo

Neste trabalho objetiva-se compreender o papel do padre João 30, representante da Pastoral dos Pescadores de Cananéia, São Paulo, enquanto “mediador de conflitos” entre o Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC) e as comunidades tradicionais que já viviam no território antes da criação daquela Unidade de Conservação. O trabalho está alicerçado na Ecologia Política e metodologicamente balizado pela análise de conteúdo das atas do Conselho Gestor do PEIC, complementada por entrevistas com membros de comunidades caiçaras da Ilha do Cardoso e blog dedicado à trajetória do padre. Os resultados mostram a articulação do clérigo às demandas das comunidades que assistia e revelam seu interesse pela conservação da natureza. Considera-se que a categoria “mediação de conflitos” é um dispositivo relevante no âmbito da Ecologia Política.

Downloads

Publicado

2021-10-07

Como Citar

Rodrigues, L. M., Bertazi, M. H., & Ranieri, V. E. L. (2021). Pastorais populares e áreas protegidas: a mediação de conflitos no horizonte da Ecologia Política. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 58. https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.72115