Pastorais populares e áreas protegidas: a mediação de conflitos no horizonte da Ecologia Política
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.72115Palavras-chave:
pesca artesanal, conselhos de unidades de conservação, conflitos ambientais, caiçaras, Parque Estadual Ilha do CardosoResumo
Neste trabalho objetiva-se compreender o papel do padre João 30, representante da Pastoral dos Pescadores de Cananéia, São Paulo, enquanto “mediador de conflitos” entre o Parque Estadual Ilha do Cardoso (PEIC) e as comunidades tradicionais que já viviam no território antes da criação daquela Unidade de Conservação. O trabalho está alicerçado na Ecologia Política e metodologicamente balizado pela análise de conteúdo das atas do Conselho Gestor do PEIC, complementada por entrevistas com membros de comunidades caiçaras da Ilha do Cardoso e blog dedicado à trajetória do padre. Os resultados mostram a articulação do clérigo às demandas das comunidades que assistia e revelam seu interesse pela conservação da natureza. Considera-se que a categoria “mediação de conflitos” é um dispositivo relevante no âmbito da Ecologia Política.
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