A transformação da natureza e as potencialidades do monitoramento ambiental na Lagoa Urbana Olho D’Água-PE: os desafios da complexa relação entre desenvolvimento urbano e a conservação de ambientes naturais

Autores

  • Elisabeth Regina Alves Cavalcanti Silva INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
  • Sidney Henrique Campelo de Santana Universidade Federal de Pernambuco
  • José Gustavo da Silva Melo Universidade Federal de Pernambuco
  • Sandra Maria Mendes Universidade Federal de Pernambuco
  • Josiclêda Domiciano Galvíncio Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5380/guaju.v3i2.54300

Resumo

O intenso crescimento urbano das cidades acarreta o surgimento de uma série de problemáticas em relação à conservação dos ambientes naturais. Por essa razão, o estudo de caso de que trata este trabalho corresponde à área da Lagoa Olho d’Água, que é a principal lagoa natural costeira do estado de Pernambuco e a maior lagoa urbana do Brasil. Nas últimas décadas, o perímetro urbano tem se adensado na área devido à beleza cênica, o que, consequentemente, acarreta uma especulação imobiliária no entorno da lagoa. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é analisara transformação da natureza e as potencialidades do monitoramento ambiental na Lagoa Urbana Olho d’Água – PE, considerando os desafios existentes na relação, muitas vezes antagônicas, entre desenvolvimento urbano e a conservação de ambientes naturais a partir da avaliação espaço-temporal da área através de sensoriamento remoto e processamento digital de imagens de satélite. Foram utilizadas na avaliação, com base em índices de vegetação,2 variáveis biofísicas: o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) para avaliação do conteúdo de clorofila na vegetação e o índice de vegetação ajustado ao solo (Savi) para identificação de focos de degradação na área. Foram utilizadas três imagens do satélite Landsat dos anos de 1989, 2000 e 2010. O estudo demonstrou que a vegetação apresentou uma considerável diminuição do ano de 1989 até 2010 devido ao adensamento urbano ocorrido nas últimas décadas. Os resultados demonstrados contribuem para o planejamento da conservação ambiental, para a gestão e o monitoramento ambiental contínuo da Lagoa Olho d’Água.

Biografia do Autor

Elisabeth Regina Alves Cavalcanti Silva, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Professora EBTT de engenharia ambiental do IFMA

Doutoranda do Programa de Pós-Greaduação em Desenvolvimento Ambiental pela UFPE

Mestre em Geografia pela UFPE

Pós-graduada em geoprocessamento e georreferenciamento

bacharel em geografia

tecnóloga em gestão ambiental

Sidney Henrique Campelo de Santana, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Geografia
Cursou o mestrado universitário em Tecnologías Avanzadas para el Desarrollo Agroforestal na Universidad de Valladolid, Espanha.
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPE.
Trabalhou na Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como Agente de Pesquisa de Mapeamento. Trabalhou no projeto de Mapeamento Censitário das Áreas Críticas do Recife pela Engeconsult, para a Prefeitura do Recife e a Autarquia de Saneamento Básico do Recife.

José Gustavo da Silva Melo, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em desenvolvimento urbano

Geógrafo e professor de Geografia

Sandra Maria Mendes, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em desenvolvimento e meio ambiente da UFPE

Josiclêda Domiciano Galvíncio, Universidade Federal de Pernambuco

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e meio ambiente-PRODEMA-UFPE

Professora adjunta da UFPE

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Silva, E. R. A. C., de Santana, S. H. C., Melo, J. G. da S., Mendes, S. M., & Galvíncio, J. D. (2017). A transformação da natureza e as potencialidades do monitoramento ambiental na Lagoa Urbana Olho D’Água-PE: os desafios da complexa relação entre desenvolvimento urbano e a conservação de ambientes naturais. Guaju: Revista Brasileira De Desenvolvimento Territorial Sustentável , 3(2), 32–64. https://doi.org/10.5380/guaju.v3i2.54300

Edição

Seção

Artigos