Economia Criativa, Desenvolvimento e Sustentabilidade: o caso do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/guaju.v3i2.53026Resumo
O objetivo do artigo é examinar como a sustentabilidade oferece um dos pilares fundamentais ao desenvolvimento da economia criativa no Rio de Janeiro. Com base no referencial teórico de Richard Florida e Ana Carla Reis, o argumento central aponta que a economia criativa no Rio de Janeiro promove uma dinâmica de valorização, proteção e promoção da diversidade das expressões culturais como forma de garantir a sua originalidade. Para que se garantam a sua força e o seu potencial de crescimento, o Poder Público e os agentes sociais precisam assegurar sustentabilidade social, cultural, ambiental e econômica em condições semelhantes de escolha para as gerações futuras. Ademais, assumir a economia criativa como vetor de desenvolvimento seria assumi-la como um processo cultural gerador de inovação e promotor da inclusão produtiva da população, priorizando aqueles que se encontravam em situação de vulnerabilidade social, por meio da formação e da qualificação profissional e da geração de oportunidades de trabalho e de renda. O desenvolvimento de políticas coerentes para a inovação cultural – que tem como sustentáculo a criatividade, entre outros componentes – é algo crítico para que no longo prazo se alcance um desenvolvimento economicamente sustentável.
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