Soberania alimentar, desenvolvimento territorial e sustentabilidade: olhares e contextos
DOI:
https://doi.org/10.5380/guaju.v2i1.49008Resumo
Comer é uma necessidade imprescindível para a reprodução biológica da vida, uma atividade que se refaz continuamente ao longo do ciclo da vida humana. Contudo, o fenômeno da alimentação, além de ser um fato biológico, em sua multidimensionalidade envolve a relação entre a pessoa e o alimento formada a partir de um sistema complexo que integra um conjunto de elementos de ordem socioeconômica, cultural e ecológica, influenciando-se mutuamente (GARINE, 1979; CONDOMINAS, 1980; POULAIN, 2013). Na nutrição, o social manifesta-se inquestionavelmente no corpo, na mente e no espírito. A boa alimentação produz (e reproduz) saúde, satisfação e alegria, constrói vínculos e conecta pessoas entre si e com a natureza, devendo ter como horizonte um mundo saudável e justo também para gerações futuras (MINTZ, 2001; AZEVEDO e PELICIONE, 2011). Poulain (2013) lembra que por detrás dos debates em torno da alimentação, são as questões da sociedade que estão em jogo, já que esta se constitui numa prática comum a todos os indivíduos e diz respeito à sociedade em seu conjunto. Já para Valente (2002, p. 103) “[...] o ato de alimentar-se, e de alimentar seus familiares e aos outros, é um dos que mais profundamente reflete a riqueza e a complexidade da vida humana na sociedade”.
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