A inquietude da mata atlântica: reflexões sobre a política do abandono em uma terra cobiçada
DOI:
https://doi.org/10.5380/guaju.v1i2.45057Resumo
Apresenta-se uma base para reflexões e diálogos em torno da Mata Atlântica, aqui inquieta, não somente pelo seu atual estado de perturbação ecológica, mas também pela inquietude de seus integrantes, sua biodiversidade e sua população local nativa. Devido ao grande valor ecossistêmico da região, muitas alternativas de conservação da natureza têm sido implementadas desde a década de 1980, porém pouca efetividade tem sido observada na prática, o que gera inúmeros conflitos ambientais, deixando de promover formas de desenvolvimento alternativo, por um lado, e fortalecendo os modelos desenvolvimentistas dos setores produtivos público-privados. Conclui-se que a vocação da região para empreender modelos de desenvolvimento diferenciados, práticas inovadoras, experiências alternativas com respeito às singularidades ecológicas e culturais é drasticamente afetada e obstruída por uma orquestrada política intencional de abandono, com fins a transformar toda a região em polo industrial de empreendimentos de grande impacto ambiental.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista Guaju. As afirmações e os conceitos explicitados nos textos são de inteira responsabilidade dos autores, não recaindo sobre o Conselho Editorial da Guaju. (desde 31/07/2025)
Os manuscrtitos serão publicados sob a licença Creative Commons By - Atribuição 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho, mesmo comercialmente, contanto que eles atribuam o crédito pela criação original. Esta é a mais flexível das licenças oferecidas. Recomendado para máxima divulgação e uso de materiais licenciados.
Para a publicação dos manuscritos em outros meios de veiculação ou compartilhamento, solicita-se que seja mencionada a Guaju como sendo responsável pela primeira publicação do artigo.
















