ADOLESCENTES E SAÚDE PÚBLICA: INTEGRALIDADE SETORIAL PODE REDUZIR IMPACTOS ECONÔMICOS PROMOVIDOS POR COMORBIDADES METABÓLICAS NO SISTEMA DE SAÚDE NA FASE ADULTA
DOI:
https://doi.org/10.5380/gestus.v4i0.86060Palavras-chave:
Intersetorial. Saúde Pública. Prevenção. Doenças Crônicas Não Transmissíveis. AdolescenteResumo
A grandeza de alterações morfológicas, fisiológicas e psicossociais ocorridas na adolescência pode ser o gatilho para o estabelecimento de comorbidades futuras na vida adulta. Essa teia de impactos ao longo dos anos pode ser crucial para os fatores que vêm contribuindo para o crescente número de diagnósticos em doenças metabólicas e sua correlação positiva com mortes por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), especialmente as Doenças Cardiovasculares. No presente ensaio, foram reunidas informações extraídas de pesquisas voltadas para a saúde metabólica da população adolescente em diferentes territórios, como vêm se delineando as diferentes medidas de enfrentamento por meio das estratégias de saúde pública apresentadas pelo Ministério da Saúde e as projeções observadas por grupos de pesquisa por meio de números contundentes com a real saúde cardiovascular adolescente e suas pertinentes considerações acerca dos dados sugerindo diagnóstico precoce, avaliações comportamentais e prevenção a agravos futuros. A interlocução dessas informações facilita a compreensão dos gráficos em diferentes Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) estabelecidas na vida adulta e os reflexos que acarretam o sistema de saúde, em geral com gastos exorbitantes associados a desordens metabólicas e cardiovasculares. Este artigo de revisão bibliográfica objetiva sistematizar essas observações e projeções, na tentativa de contribuir para que profissionais e gestores das Unidades Básicas de Saúde (UBS) absorvam a demanda desse público com a perspectiva de possibilitar aproximação dessa faixa etária com as estratégias de prevenção propostas tanto pelas UBS ou pelas escolas inscritas no Programa de Saúde na Escola (PSE). Espera-se que o debate contribua para que se desenvolvam melhores condutas na área, tanto em medidas profiláticas, quanto de tratamento nas fases iniciais, para que se minimizem os agravos em um futuro próximo e atinjam-se metas em conformidade com as pautas de Saúde propostas pelas Agendas voltadas para Alimentação e Agricultura, que estipulam esta como a Década para Alimentação desde 2016 e a Agenda 2030, para Sustentabilidade, apresentadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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