Efeito responsivo de mudas de paricá ao estresse hídrico

Abstract

O presente estudo teve como objetivo identificar mecanismos de resposta ao déficit hídrico em mudas de paricá. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de oito litros, com substrato constituído por solo (Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico), em delineamento experimental de blocos casualizados, utilizando cinco irrigações diferentes, com base na evapotranspiração das plantas (20, 40, 60, 80 e 100%), com seis repetições. As plantas foram irrigadas diariamente, com volume de água correspondente a 100% da evapotranspiração e, aos 90 dias após a germinação, submetidas a dez dias de déficit hídrico. Em seguida, irrigadas por mais dez dias com as diferentes porcentagens de evapotranspiração e, então, avaliadas. Foram realizadas as mensurações número de folhas (NF), altura da planta (PH), diâmetro do caule (SD), biomassa total (TB), transpiração diária total (TDT), clorofila total (TC), carotenoides (CAR), razão de massa radicular (RMR), razão de massa foliar (LMR) e razão de massa caulinar (SMR). Conclui-se que mudas de paricá respondem ao déficit hídrico com o retardo da desidratação, com redução de carotenoides, além do aumento do volume de raiz. Como consequência do estresse, a planta reduz o número de folhas, o diâmetro do caule, a altura da planta e, claro, a biomassa total, objetivando a manutenção da água interna.