FITOSSOCIOLOGIA DE UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO LESTE DA AMAZÔNIA: INDICAÇÃO DE ESPÉCIES PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ALTERADAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v37i2.8648Palavras-chave:
Composição florística, estrutura de floresta, grupos ecológicos, riqueza de espécies, mata ciliar.Resumo
Neste artigo é apresentada a fitossociologia de um fragmento de Floresta Ombrófila Densa de 84 ha no nordeste do estado do Pará, com árvores de DAP ³ 20 cm. As espécies foram classificadas em grupos ecológicos em função das exigências de luz e quanto ao uso comercial. Os dados foram coletados em 12 parcelas de 1 ha aleatorizadas e subdivididas em 100 subparcelas de 10´10 m. Foram registrados 2.326 indivíduos distribuídos em 158 espécies, 107 gêneros e 43 famílias. As famílias Fabaceae e Lecythidaceae tiveram a maior riqueza e densidade na composição florística da área. A primeira apresentou o maior número de espécies (41), a segunda, o maior número de indivíduos (609), e ambas apresentaram alta dominância e freqüência. Quanto aos grupos ecológicos, as espécies tolerantes foram maioria (63,29 %); quando considerada a classificação quanto ao uso econômico, as espécies comerciais predominaram (41,15 %). Sugere-se que espécies com alta importância ecológica e interesse comercial sejam utilizadas para a recuperação de áreas alteradas. Entres as espécies encontradas, destacaram-se Pouteria heterosepala, Eschweilera amazonica, Eschweilera blanchetiana, Protium apiculatum, Guatteria poeppigiana, Sterculia pilosa, Inga brevialata e Licania heteromorpha. Entretanto, antes de qualquer ação empreendedora, devem-se obter informações seguras sobre a ecologia e a silvicultura dessas espécies.
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