MODELAGEM DE COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU, PR, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v36i3.7520Palavras-chave:
Incêndios florestais, biomassa, serapilheira, Parque Nacional do Iguaçu, proteção florestalResumo
O objetivo principal deste trabalho foi o desenvolvimento de equações matemáticas que estimem a carga de combustível superficial existente nas florestas do Parque Nacional do Iguaçu. O conhecimento da quantidade de combustível existente é importante para a previsão do comportamento do fogo caso ocorra um incêndio florestal na área. Os combustíveis coletados, vivos e mortos, em 133 parcelas de 1,0 x 1,0 m, foram classificados de acordo com suas naturezas e seus diâmetros, originando os seguintes grupos: miscelânea (MIS); combustíveis mortos com diâmetro £ 0,7 cm (L1M); combustíveis mortos com diâmetro > 0,7 cm (L2M); combustíveis lenhosos mortos (LTM = L1M + L2M; total de combustíveis mortos (MLTM = MIS + LTM); combustíveis vivos com diâmetro £ 0,7 cm (L1V); combustíveis vivos com diâmetro > 0,7 cm (L2V); total de combustíveis vivos (LTV = L1V + L2V); e carga total de combustíveis (CTC = MLTM + LTV). As variáveis independentes medidas e usadas na modelagem foram: espessura da manta orgânica (EMO); diâmetro médio à altura do peito (DAP); área basal (G); altura média das árvores (H). As cargas totais de combustíveis obtidas variaram de 1,75 a 21,72 T. ha–1, com uma média de 11,74 T. ha –1. O melhor modelo para estimar a carga de combustíveis mortos foi (R2 = 0,57): MLTM = 951,639 + 20,179 (EMO³) – 800,441 (1/EMO) – 0,090 (G²*EMO) + 14,982 (G). O melhor modelo para estimar a carga total de combustível foi (R2 = 0,58): CTC = 1162,193 + 19,355 (EMO³) – 925,90 (1/EMO) – 0,086 (G²*EMO) + 13,980 (G). Os valores obtidos na amostragem não permitiram o desenvolvimento de um modelo válido para estimar a carga de combustíveis vivos, devido aos baixos coeficientes de determinação.
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