USO DO ESTIMADOR GEOESTATÍSTICO PARA PREDIÇÃO VOLUMÉTRICA POR TALHÃO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v36i2.6454Palavras-chave:
Eucalyptus grandis, inventário florestal, simulação, krigagem de bloco.Resumo
A estimativa volumétrica de madeira por talhão em povoamento florestal é efetuada através do Inventário Florestal Pré-Corte. Para realização do Inventário Pré-Corte, lançou parcelas numa intensidade amostral maior do que a do Inventário Florestal Contínuo. Assim, além do custo de medição das parcelas do Inventário Florestal Contínuo, agrega-se o custo de medição das parcelas do Inventário Pré-Corte. A análise das informações do inventário pré-corte é efetuada com base nos conceitos da teoria clássica de amostragem, sem consideração da estrutura de continuidade espacial. Uma alternativa para obtenção da informação volumétrica por talhão seria utilizar um método capaz de estimar o volume com as parcelas permanentes. A krigagem de bloco é o método de predição da Geoestatística capaz de predizer o volume por talhão. O presente estudo teve como objetivo comparar estimativas por talhão, usando estimador clássico e geoestatístico. Os dados para realização do trabalho foram provenientes de cinco projetos florestais de Eucalyptus grandis, pertencentes à Votorantin Celulose e Papel. Obteve-se o volume total com casca das parcelas permanentes e as informações do inventário pré-corte. Foram comparadas as informações das estatísticas do inventário pré-corte com as do estimador geoestatístico. A diferença média entre o volume total, gerado pelo estimador clássico e o estimador geoestatístico, foi de 1%. O erro amostral por talhão do estimador geoestatístico variou menos do que o erro amostral do estimador clássico. Sugere-se o uso do estimador geoestatístico para estimativa por talhão, produzindo mais economia e precisão do que o inventário pré-corte, realizado segundo a teoria clássica de amostragem.
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