DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO VIÁRIA DE BONITO, MATO GROSSO DO SUL

Autores

  • Kendra Zamproni Universidade Federal do Paraná
  • Daniela Biondi Universidade Federal do Paraná
  • Tamara Ribeiro Botelho de Carvalho Maria Universidade Federal do Paraná
  • Fernando Almeida Louveira Universidade Federal de Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v48i2.55531

Palavras-chave:

Inventário, árvores de rua, planejamento urbano.

Resumo

O diagnóstico da arborização viária é fundamental para o planejamento e manutenção desse patrimônio de modo a maximizar os benefícios proporcionados pelas árvores nas cidades. O objetivo desta pesquisa foi realizar o diagnóstico quali-quantitativo da arborização viária do município de Bonito (MS). Para tanto, foram contabilizados todos os indivíduos da área pavimentada do município. Para avaliação qualitativa, realizou-se um inventário por amostragem aleatória com parcelas lineares de 400 m de comprimento. Foram avaliados: espécie; altura total; altura de bifurcação; CAP; diâmetro de copa; condição fitossanitária; necessidade de tratamento; e condição de raiz. Foram encontrados 6.524 indivíduos na área pavimentada de Bonito (MS). Verificou-se o predomínio da espécie Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. (oiti), que compunha 63,27% da arborização viária. A distribuição em classes de área de copa demonstrou alta proporção de indivíduos com área de copa pequena, provenientes de arborização jovem e podas inadequadas. Cerca de 80% dos indivíduos tinham altura da primeira bifurcação inferior a 1,8 m. Mais de 50% das árvores foram classificadas como regulares, com condição física e vigor medianos. A adoção de medidas de manejo e manutenção adequadas para a aborização viária proporcionarão um ambiente de melhor qualidade e valorizarão ainda mais o município.

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Publicado

17-04-2018

Como Citar

Zamproni, K., Biondi, D., Ribeiro Botelho de Carvalho Maria, T., & Almeida Louveira, F. (2018). DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO VIÁRIA DE BONITO, MATO GROSSO DO SUL. FLORESTA, 48(2), 235–244. https://doi.org/10.5380/rf.v48i2.55531

Edição

Seção

Artigos