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ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL DA MATA ATLÂNTICA

Aline Damasceno Azevedo, Rodrigo Camara, Marcio Rocha Francelino, Marcos Gervasio Pereira, Paulo Sérgio Santos Leles

Resumo


Ecossistemas florestais são importantes no processo de estocagem de carbono da atmosfera. Áreas de reflorestamentos podem contribuir de maneira substancial nesse processo e diminuir a pressão extrativista sobre florestas nativas. Este trabalho objetivou avaliar a biomassa acima do solo viva (por meio do método não-destrutivo – equações alométricas) e morta (serapilheira) e o estoque de carbono nesses compartimentos em áreas de reflorestamento com diferentes idades (3, 5 e 7 anos) e em área de Floresta Ombrófila Densa (testemunha), localizadas no município de Cachoeiras de Macacu (RJ). Foram alocadas 30 parcelas (10 x 10 m cada) na área testemunha e 20 parcelas (20 x 30 m cada) nas áreas de reflorestamento. Os indivíduos arbóreos foram identificados, e a altura total, circunferência e diâmetro à altura do peito foram medidos. A serapilheira foi coletada com gabarito quadrado (1 x 1 m) em cinco repetições em cada área. Os valores de biomassa acima do solo e carbono estocado aumentaram à medida que a idade dos plantios de restauração florestal avançou. Os modelos alométricos utilizados foram adequados no estudo. Contudo, é necessário testar a confiabilidade dos dados com a utilização do método destrutivo nas áreas reflorestadas.


Palavras-chave


Sequestro de carbono, restauração florestal, biomassa acima do solo, serapilheira.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v48i2.54447