PRODUÇÃO E ATIVAÇÃO DO CARVÃO VEGETAL DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.54063Palavras-chave:
Vapor d’água superaquecido, adsorção de pigmentos em suspensão, carvão ativado.Resumo
Este estudo teve por objetivo analisar as variáveis da produção do carvão vegetal das madeiras de Acacia mangium, Pseudosamanea guachapelle e Eucalyptus grandis e analisar a capacidade de adsorção de pigmentos pelos carvões produzidos e ativados com vapor d’água superaquecido. Para isso, as amostras das madeiras foram carbonizadas sob as temperaturas de 400, 500 e 600 °C numa velocidade de aquecimento de 1,67 °C min-1 e tempo total de carbonização de 4, 5 e 6 horas, respectivamente. Após a carbonização, determinaram-se os rendimentos gravimétricos em carvão, líquido pirolenhoso, gases não condensáveis e realizou-se a análise imediata dos carvões. Os carvões foram ativados sob a ação de vapor d’água superaquecido e testados em relação à adsorção de pigmentos coloridos dissolvidos em água. Para as três espécies analisadas, as menores temperaturas de carbonização proporcionaram os maiores rendimentos em carvão vegetal. As maiores temperaturas de carbonização resultaram nos menores teores de materiais voláteis e maiores teores de carbono fixo nos carvões. A ativação com vapor d’água superaquecido influenciou positivamente a adsorção de pigmentos do carvão de P. guachapelle produzido a 400 °C e dos carvões de A. mangium e E. grandis produzidos a 500 °C. A madeira de P. guachapelle carbonizada à 400 °C se destacou em relação às duas outras espécies florestais analisadas.
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