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ANÁLISE FÍSICA E AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIFÚNGICO DOS ÓLEOS DE ANDIROBA, COPAÍBA E PINHÃO-MANSO

Sara Freitas de Sousa, Juarez Benigno Paes, Marina Donária Chaves Arantes, Yonny Martinez Lopez, Victor Fassina Brocco

Resumo


Óleos de andiroba, copaíba e pinhão-manso são estudados por serem empregados em fins variados, como sabões, velas, medicamentos, biodiesel, tintas, fiação de lã e lustração de móveis. Também, são utilizados como inseticidas, fungicidas e moluscicidas. Objetivou-se neste trabalho caracterizar as propriedades físicas dos óleos de andiroba, copaíba e pinhão-manso, puros ou enriquecidos com iodo sublimado (I2) e avaliar sua eficiência contra fungos de podridão parda e branca. Os óleos de andiroba e copaíba foram oriundos de comunidades do município de Santarém (PA) e o óleo de pinhão-manso, da Fazenda Tamanduá, município de Santa Terezinha (PB). Foram determinadas as características físicas (pH, índice de acidez, viscosidade e densidade) dos óleos e realizado o ensaio de toxidez em meio de cultura com fungos de podridão parda e branca. O enriquecimento dos óleos com iodo (I2) proporcionou aumento da viscosidade. Foi constatada menor densidade para o óleo puro de andiroba e copaíba do que para o enriquecido com 5% de I2. O incremento de iodo nas soluções propiciou a diminuição de pH nos óleos de andiroba e copaíba, além do aumento do índice de acidez do óleo de andiroba. Para a avaliação da eficiência, os óleos foram empregados puros ou enriquecidos com iodo sublimado. No ensaio de toxidez em meio de cultura, para o fungo Trametes versicolor, a maior inibição em 20 dias foi para o tratamento com andiroba 1% de I2. Para o fungo Postia placenta, a maior inibição foi constatada para o tratamento com óleo de andiroba com 5% de I2.


Palavras-chave


Óleos vegetais, características físicas, toxidez, fungos xilófagos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v48i2.52280