UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA CADEIA PRODUTIVA DO PINHÃO PARA A PRODUÇÃO DE PELLETS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.52080Palavras-chave:
Araucaria angustifolia, falha de pinhão, Pinus, norma ISO 17225Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade dos pellets produzidos a partir de diferentes misturas contendo madeira de Pinus e falhas de pinhão, com base nos critérios de qualidade da norma ISO 17225-2. Os materiais analisados in natura e utilizados para a produção dos pellets foram as escamas estéreis e não fertilizadas (falhas de pinhão) dos estróbilos femininos de Araucaria angustifolia, e a maravalha de Pinus spp. Os pellets foram compostos por: 100% de falha de pinhão (F100); 75% de falha e 25% de pinus (F75P25); 50% de cada tipo de biomassa (F50P50); 25% de falha e 75% de pinus (F25P75) e 100% de pinus (P100). Foram analisadas as propriedades físicas, químicas e energéticas da biomassa in natura e as propriedades físicas, mecânicas e energéticas dos pellets produzidos com as diferentes misturas de biomassa. Os pellets foram ainda classificados segundo as categorias de qualidade da norma ISO 17225-2. Os resultados demonstraram que as variações nas propriedades da biomassa in natura influenciam na qualidade dos pellets. A inclusão do pinus reduziu a densidade a granel das misturas antes da peletização, o teor de carbono fixo, o teor de cinzas, o comprimento e a durabilidade dos pellets. Por outro lado, a inclusão do pinus aumentou o poder calorífico superior, o teor de voláteis e o diâmetro dos pellets. Com base na norma ISO 17225-2, os pellets produzidos a partir de misturas de pinus e falhas de pinhão tem qualidade para uso industrial.
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