ESTRATÉGIAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS PARA A MODELAGEM HIPSOMÉTRICA E SEUS REFLEXOS NA ESTIMATIVA DE VOLUME EM PLANTIOS DE Pinus spp.
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.50555Palavras-chave:
Altura das árvores, estoque de madeira, censo.Resumo
O volume das árvores é uma das variáveis de maior interesse no inventário florestal, cuja estimativa é feita com base no diâmetro e/ou altura das árvores. O diâmetro é facilmente obtido, ao passo que a medição das alturas é uma atividade onerosa que demanda tempo e altos custos. Assim, o uso de modelos hipsométricos é uma atividade frequente em inventários florestais. Este trabalho buscou avaliar estratégias para o ajuste desses modelos e o efeito das alturas estimadas na predição do volume do povoamento. Em uma área de 43,579 hectares de plantio misto de Pinus spp., foi realizado um censo com a medição dos diâmetros e das alturas de todas as árvores. Após o censo, foi realizado um inventário por amostragem, com instalação aleatória de 37 parcelas, e cubagem de 102 árvores. Foram testadas quatro estratégias de agrupamento de dados para ajuste de modelos hipsométricos utilizando dados de altura e de diâmetro obtidos das parcelas, da cubagem e das árvores dominantes. A utilização somente dos dados da cubagem pode ser suficiente para o ajuste de um modelo hipsométrico único, gerando boas estimativas de altura. Em inventários onde não há a necessidade de cubagem de árvores, um único ajuste pode ser suficiente, a partir da medição de cerca de 10 árvores por parcela, mais as alturas das árvores dominantes. A estratégia que produziu melhores estimativas aliada à menor necessidade de medições de altura em campo é a que utiliza dados das árvores cubadas em conjunto com as árvores dominantes, ajustando-se um único modelo.
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