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ESTRATÉGIAS DE AGRUPAMENTO DE DADOS PARA A MODELAGEM HIPSOMÉTRICA E SEUS REFLEXOS NA ESTIMATIVA DE VOLUME EM PLANTIOS DE Pinus spp.

Sintia Valerio Kohler, Afonso Figueiredo Filho, Henrique Soares Kohler, Julio Eduardo Arce, Fabiane Aparecida de Souza Retslaff, Edson Luiz Serpe

Resumo


O volume das árvores é uma das variáveis de maior interesse no inventário florestal, cuja estimativa é feita com base no diâmetro e/ou altura das árvores. O diâmetro é facilmente obtido, ao passo que a medição das alturas é uma atividade onerosa que demanda tempo e altos custos. Assim, o uso de modelos hipsométricos é uma atividade frequente em inventários florestais. Este trabalho buscou avaliar estratégias para o ajuste desses modelos e o efeito das alturas estimadas na predição do volume do povoamento. Em uma área de 43,579 hectares de plantio misto de Pinus spp., foi realizado um censo com a medição dos diâmetros e das alturas de todas as árvores. Após o censo, foi realizado um inventário por amostragem, com instalação aleatória de 37 parcelas, e cubagem de 102 árvores. Foram testadas quatro estratégias de agrupamento de dados para ajuste de modelos hipsométricos utilizando dados de altura e de diâmetro obtidos das parcelas, da cubagem e das árvores dominantes. A utilização somente dos dados da cubagem pode ser suficiente para o ajuste de um modelo hipsométrico único, gerando boas estimativas de altura. Em inventários onde não há a necessidade de cubagem de árvores, um único ajuste pode ser suficiente, a partir da medição de cerca de 10 árvores por parcela, mais as alturas das árvores dominantes. A estratégia que produziu melhores estimativas aliada à menor necessidade de medições de altura em campo é a que utiliza dados das árvores cubadas em conjunto com as árvores dominantes, ajustando-se um único modelo.


Palavras-chave


Altura das árvores; estoque de madeira; censo.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v47i3.50555