CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS QUEIMADAS NO ESTADO DO TOCANTINS NO ANO DE 2014
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.50353Palavras-chave:
Cerrado, distribuição espacial, fogo, imagens Landsat.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar áreas queimadas no Tocantins, no ano de 2014, por meio de análise exploratória e de componentes principais, com uso de imagens de satélite dos meses de julho a outubro. Foram utilizadas bandas captadas por sensores do satélite Landsat-8: infravermelho médio (1,57–1,65 µm), infravermelho próximo (0,85–0,88 µm) e vermelho (0,64–0,67 µm), na composição RGB, com resolução espacial de 30 m. Foi realizado o processamento e interpretação visual das imagens para vetorização das áreas queimadas, que foi cruzada com bases de dados (precipitação média anual, pedologia, temperatura média anual, bacia hidrográfica, declividade, áreas protegidas, uso da terra e limites municipais), disponibilizadas pela Secretaria de Planejamento e Orçamento do Tocantins, e dados territoriais e socioeconômicos dos municípios tocantinenses. Estes últimos foram utilizados na análise de Componentes Principais (CP) que extraiu cinco CP que explicam 81,74% da variância dos dados. Esta análise indicou que a área queimada apresentou maior relação positiva com a área do município, quantidade de focos de calor, área de pastagens naturais e florestas. Pelas análises espaciais, nos locais de maior ocorrência de queimadas (regiões do Jalapão e da Ilha do Bananal), bem como no estado todo, a ocorrência de queimadas não pôde ser considerada aleatória. Foi possível concluir que além das condições ambientais intrínsecas do Cerrado, municípios com maiores áreas queimadas estiveram associados com maior Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária e menor PIB de serviços e indústria e menor número de habitantes.
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