ANÁLISE DO BANCO DE SEMENTES VISANDO ESTRATÉGIA DE TRANSPOSIÇÃO PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.46842Palavras-chave:
Estágio sucessional, estrutura ecossistêmica, sementes germinadas.Resumo
A análise preliminar do banco de sementes pode auxiliar no planejamento e execução da estratégia de transposição e, assim, potencializar o sucesso da restauração ecológica. Objetivou-se avaliar a composição florística do banco de sementes em três fragmentos da Floresta Estacional na região central do Rio Grande do Sul. Os tratamentos foram: centro de fragmento florestal com formato retangular em estágio sucessional inicial a intermediário (FI), centro (FII-C) e borda (FII-B) de fragmento com formato circular em estágio sucessional inicial a intermediário e voçoroca estabilizada em sucessão inicial e formato alongado (FIII). Foram coletadas amostras até a profundidade de 5 cm com gabarito de 0,25 x 0,25 m, sendo oito repetições por tratamento. As plântulas emergentes foram contadas e identificadas. Os locais foram comparados quanto ao número de sementes germinadas, riqueza de espécies, forma de vida e origem pelo teste de Kruskal-Wallis. Foi observado um total de 473 indivíduos, de 30 espécies e 13 famílias. A maior riqueza foi encontrada em FII-B (17 espécies). FIII apresentou o maior número de sementes germinadas (576 ind./m2), maior germinação de poáceas e maior densidade de exóticas invasoras. FI e FII-B apresentaram maior diversidade e baixo número de espécies exóticas invasoras. Conclui-se que a análise preliminar foi eficiente para identificar áreas favoráveis à doação para transposição do solo, os remanescentes de floresta estacional em estágio sucessional intermediário (FI e FII-B) podem ser indicados como doadores do banco de sementes, por apresentarem maior diversidade e baixo número de espécies exóticas invasoras.
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