ANÁLISE DO BANCO DE SEMENTES VISANDO ESTRATÉGIA DE TRANSPOSIÇÃO PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Bruna Balestrin Piaia
  • Ana Paula Moreira Rovedder Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Santa Maria.
  • Maureen de Moraes Stefanello Universidade federal de Santa Maria
  • Roselene Marostega Felker Universidade Federal de Santa Maria
  • Eliara Marin Piazza Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.46842

Palavras-chave:

Estágio sucessional, estrutura ecossistêmica, sementes germinadas.

Resumo

A análise preliminar do banco de sementes pode auxiliar no planejamento e execução da estratégia de transposição e, assim, potencializar o sucesso da restauração ecológica. Objetivou-se avaliar a composição florística do banco de sementes em três fragmentos da Floresta Estacional na região central do Rio Grande do Sul. Os tratamentos foram: centro de fragmento florestal com formato retangular em estágio sucessional inicial a intermediário (FI), centro (FII-C) e borda (FII-B) de fragmento com formato circular em estágio sucessional inicial a intermediário e voçoroca estabilizada em sucessão inicial e formato alongado (FIII). Foram coletadas amostras até a profundidade de 5 cm com gabarito de 0,25 x 0,25 m, sendo oito repetições por tratamento. As plântulas emergentes foram contadas e identificadas. Os locais foram comparados quanto ao número de sementes germinadas, riqueza de espécies, forma de vida e origem pelo teste de Kruskal-Wallis. Foi observado um total de 473 indivíduos, de 30 espécies e 13 famílias. A maior riqueza foi encontrada em FII-B (17 espécies). FIII apresentou o maior número de sementes germinadas (576 ind./m2), maior germinação de poáceas e maior densidade de exóticas invasoras. FI e FII-B apresentaram maior diversidade e baixo número de espécies exóticas invasoras. Conclui-se que a análise preliminar foi eficiente para identificar áreas favoráveis à doação para transposição do solo, os remanescentes de floresta estacional em estágio sucessional intermediário (FI e FII-B) podem ser indicados como doadores do banco de sementes, por apresentarem maior diversidade e baixo número de espécies exóticas invasoras.

Biografia do Autor

Bruna Balestrin Piaia

Mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria.

Ana Paula Moreira Rovedder, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Santa Maria.

Doutorado em Ciência do Solo, Professora Adjunta do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria.

Maureen de Moraes Stefanello, Universidade federal de Santa Maria

Doutoranda em Engenharia Agrícola

Roselene Marostega Felker, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Engenharia Florestal

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Publicado

02-10-2017

Como Citar

Piaia, B. B., Rovedder, A. P. M., Stefanello, M. de M., Felker, R. M., & Piazza, E. M. (2017). ANÁLISE DO BANCO DE SEMENTES VISANDO ESTRATÉGIA DE TRANSPOSIÇÃO PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NO RIO GRANDE DO SUL. FLORESTA, 47(3). https://doi.org/10.5380/rf.v47i3.46842

Edição

Seção

Artigos