BIOSSÓLIDO COMO COMPONENTE DE SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v47i2.44291Palavras-chave:
Lodo de esgoto, restauração florestal, adubação orgânica, resíduos sólidos.Resumo
Considerado nas cidades como resíduo sólido altamente problemático, o biossólido proveniente do lodo de esgoto é rico em matéria orgânica e nutrientes, e no Brasil sua destinação comum é o descarte em aterros sanitários. O objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes proporções de biossólido como componente de substratos para a produção de mudas de três espécies da Floresta Atlântica, avaliando além de parâmetros morfológicos, o peso e facilidade de transporte das mudas, bem como seu crescimento em campo. O experimento foi composto por quatro tratamentos, tendo como testemunha substrato formado por esterco bovino, solo argiloso e areia, na proporção volumétrica de 40-50-10%. Os demais tratamentos foram compostos por biossólido, solo argiloso e areia nas proporções de 20-70-10%, 40-50-10% e 80-10-10% respectivamente. Avaliou-se o crescimento das mudas em viveiro e sua sobrevivência e o crescimento em campo cinco meses após plantio. O biossólido tem potencial como componente de substrato para a produção de mudas florestais, consistindo em melhor destino final a este resíduo em comparação com a disposição em aterros sanitários. O uso do biossólido pode promover maior crescimento maior das mudas em viveiro, bem como diminuir o peso final das mesmas, facilitando a logística de expedição para o campo. É indicada a aplicação entre 40 a 80% de biossólido na composição do substrato. O plantio em campo demonstrou boa sobrevivência e crescimento das mudas, indicando que todos os substratos foram capazes de produzir mudas adequadas ao plantio.
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