ESTRUTURA POPULACIONAL, PADRÃO ESPACIAL E ESTOQUE DE CARBONO EM BRACATINGAIS NO PLANALTO SUL CATARINENSE

Autores

  • Paula Iaschitzki Ferreira Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Juliano Pereira Gomes Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Lilian Iara Bet Stédille Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Marcos Felipe Nicoletti Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Adelar Mantovani Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v46i2.41584

Palavras-chave:

Mimosa scabrella Benth., espécie pioneira, floresta secundária, sequestro de carbono.

Resumo

O conhecimento de aspectos relacionados ao comportamento de populações naturais é premissa básica para elaboração de tecnologias adequadas para viabilizar o manejo e conservação de uma espécie. Objetivou-se investigar a estrutura populacional e a distribuição espacial, assim como estimar a biomassa aérea, teor de carbono e a quantidade de CO2 equivalente removido da atmosfera pela biomassa aérea de populações de Mimosa scabrella Benth. com diferentes idades, inseridas em áreas de floresta secundária. Foram alocadas três unidades amostrais, com dimensões de 40x40 m, em quatro locais distintos, totalizando 1,92 ha de área amostral, onde foram calculados os valores de densidade relativa dos indivíduos nas categorias regenerantes (DAP < 5 cm) e adultos (DAP ≥ 5 cm). O padrão de distribuição espacial foi calculado pelo índice de Morisita para as diferentes populações e a quantidade de CO2 equivalente pela estimativa do carbono total. A estrutura e o padrão de distribuição espacial de M. scabrella são compatíveis aos resultados registrados para outras espécies pioneiras (estádio inicial = agregado; estádio avançado = aleatório). Os maiores valores médios de biomassa, carbono total e CO2 equivalente registrados foram 91,4, 40,1 e 147,2 t.ha-1 respectivamente. As populações de M. scabrella demonstram potencialidades de prestação de serviço ambiental no que tange o sequestro e estocagem de carbono, além de contribuírem para o aporte de carbono no solo e serapilheira.

Biografia do Autor

Paula Iaschitzki Ferreira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Produção Vegetal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias.

Juliano Pereira Gomes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheiro Florestal, Doutoranda em Produção Vegetal, Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias.

Lilian Iara Bet Stédille, Universidade do Estado de Santa Catarina

Estudante do curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catarina. Bosista de iniciação científica.

Marcos Felipe Nicoletti, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheiro Florestal, Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Florestal, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi, Universidade do Estado de Santa Catarina

Bióloga, Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Florestal, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Adelar Mantovani, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheiro Agrônomo, Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Florestal, Lages, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

30-06-2016

Como Citar

Iaschitzki Ferreira, P., Gomes, J. P., Stédille, L. I. B., Nicoletti, M. F., Bortoluzzi, R. L. da C., & Mantovani, A. (2016). ESTRUTURA POPULACIONAL, PADRÃO ESPACIAL E ESTOQUE DE CARBONO EM BRACATINGAIS NO PLANALTO SUL CATARINENSE. Floresta, 46(2), 227–234. https://doi.org/10.5380/rf.v46i2.41584

Edição

Seção

Artigos