INTERVALOS DE COLHEITA E ADUBAÇÃO POTÁSSICA INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis) NO ESTADO DO PARANÁ

Autores

  • Delmar Santin Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Eliziane Luiza Benedetti Instituto Federal de Santa Catarina
  • Nairam Félix de Barros Universidade Federal de Viçosa
  • Igor Carvalho de Almeida Universidade Federal de Viçosa
  • Ivar Wendling Embrapa Florestas

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v46i4.41551

Palavras-chave:

disponibilidade de potássio, recuperação de K, eficiência nutricional de K

Resumo

O trabalho objetivou avaliar a influência do intervalo de colheita (12, 18 e 24 meses) e doses de potássio (0, 20, 40, 80, 160 e 320 kg ha-1 de K2O, colheita com intervalo de 18 meses) na produtividade de massa verde de folhas (FO), galhos finos (GF), galhos grossos (GG) e erva-mate comercial (ECOM= FO+GF); disponibilidade de potássio no solo em diferentes profundidades e teor total de potássio nos componentes colhidos. Conduziu-se cada experimento individualmente no delineamento blocos ao acaso. Em plantios não adubados o tempo para recomposição da copa pós-colheita deve ser mais longo e a adubação potássica reduz esse tempo. As doses de potássio elevaram sua disponibilidade no solo e a erva-mate respondeu positivamente com incremento da produtividade de todos os componentes. A produtividade máxima de erva-mate comercial (18,5 t ha-1) ocorreu quando a disponibilidade de potássio foi de 96 mg dm-3 na camada de 0-20 cm do solo e teor de potássio foliar de 17,5 g kg-1. Em ervais na fase de produção em solos de baixa fertilidade e não adubados adequadamente, as colheitas devem ser realizadas preferencialmente com 24 meses de intervalo. Já quando os ervais estiverem bem nutridos, recomenda-se colheitas com 18 meses de intervalo.

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Publicado

02-01-2017

Como Citar

Santin, D., Benedetti, E. L., de Barros, N. F., de Almeida, I. C., & Wendling, I. (2017). INTERVALOS DE COLHEITA E ADUBAÇÃO POTÁSSICA INFLUENCIAM A PRODUTIVIDADE DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis) NO ESTADO DO PARANÁ. FLORESTA, 46(4), 509–518. https://doi.org/10.5380/rf.v46i4.41551

Edição

Seção

Artigos