MERCADO DE MEL NATURAL: COMPETITIVIDADE NOS PREÇOS DE EXPORTAÇÃO

Autores

  • Maristela Franchetti de Paula UNICENTRO
  • Humberto Angelo Universidade de Brasília - UnB
  • Alexandre Nascimento de Almeida Universidade de Brasília - UnB, Faculdade UnB de Planaltina
  • Anadalvo Juazeiro do Santos Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • João Carlos Garzel Leodoro da Silva Universidade Federal do Paraná - UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v46i3.41009

Palavras-chave:

Produtos não madeireiros, mercado internacional, fatia de mercado.

Resumo

O Brasil, pelo seu clima tropical e ampla área territorial, possui grande potencial para ampliar a sua participação no mercado de mel. A produção de mel, tal como de outros produtos não madeireiros, apresentam vantagens sociais e ambientais, pois proporciona a geração de renda em pequenas propriedades rurais sem a necessidade do desmatamento da floresta. Porém, o mercado internacional de mel ainda é pouco explorado pelo Brasil e o seu desenvolvimento ainda carece de informações. Este artigo analisa a competitividade das exportações brasileiras do mel natural por meio do conhecimento das elasticidades de substituição. As relações Brasil–Argentina e Brasil–China, maiores exportadores de mel natural, apontaram diferenciação por produto, pois apresentaram elasticidades substituição inelástica, indicando que os países importadores de mel natural compram tal produto associando-o ao país de origem. Nas relações entre Brasil-Alemanha, Brasil–México e Brasil-Hungria a magnitude dos coeficientes da elasticidade de substituição aponta para a existência de competitividade entre o Brasil e os citados países via preço do mel, e não há diferenciação do produto por país de origem. Por outro lado, as relações Brasil-Canadá e Brasil-Espanha apresentam coeficientes de elasticidade de substituição não significativos estatisticamente, o que indica ausência ou baixa competição do mel natural brasileiro com o produto Canadense e o Espanhol. Neste caso, conclui-se que, com relação a Argentina, China, Canadá e Espanha a expansão na participação de mercado via redução de preço mostra-se ineficaz. 

Biografia do Autor

Maristela Franchetti de Paula, UNICENTRO

Administração, Ciências Sociais Aplicadas

Humberto Angelo, Universidade de Brasília - UnB

Engenharia Florestal, Economia e Política Florestal

Alexandre Nascimento de Almeida, Universidade de Brasília - UnB, Faculdade UnB de Planaltina

Gestão Ambiental, Ciências Sociais Aplicadas

Anadalvo Juazeiro do Santos, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Departamente de Economia Rural e Extensão, Economia e Política Florestal

João Carlos Garzel Leodoro da Silva, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Departamente de Economia Rural e Extensão, Economia e Política Florestal

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Publicado

05-10-2016

Como Citar

Paula, M. F. de, Angelo, H., Almeida, A. N. de, Santos, A. J. do, & da Silva, J. C. G. L. (2016). MERCADO DE MEL NATURAL: COMPETITIVIDADE NOS PREÇOS DE EXPORTAÇÃO. Floresta, 46(3), 363–370. https://doi.org/10.5380/rf.v46i3.41009

Edição

Seção

Artigos