INTERAÇÕES ESPACIAIS INTRAESPECÍFICAS DE Ocotea odorifera NA FLORESTA NACIONAL DE IRATI
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v46i1.40303Palavras-chave:
Floresta com Araucária, autoecologia, canela-sassafrás, Floresta Ombrófila Mista.Resumo
Este trabalho teve o objetivo de analisar e descrever os padrões de interações espaciais intraespecíficas de Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (canela-sassafrás) num fragmento de Floresta Ombrófila Mista localizado na Floresta Nacional de Irati, no estado do Paraná. A hipótese levantada é que não existem evidências da ocorrência de interações espaciais entre os indivíduos de canela-sassafrás. Para tanto, foram utilizados dados de três hectares para coleta de informações sobre altura, diâmetro e localização dos indivíduos de canela-sassafrás com altura total ≥ 30 cm. Análises bivariadas por meio da função K12 de Ripley foram realizadas para descrever as interações espaciais entre diferentes categorias de tamanho. A interação espacial no espaço bidimensional é identificada pela ocorrência de atração ou repulsão entre as categorias. Na competição intraespecífica, as plantas da mesma espécie têm as mesmas necessidades e tendem a competir para obtenção de recursos. No entanto, a teoria suporta também interações positivas, ou de facilitação. Nas discussões são apresentadas algumas inferências sobre fenômenos que podem estar relacionados com os padrões de interação espacial apresentados pela espécie. A hipótese inicial foi rejeitada, já que O. odorifera apresentou interações negativas de indivíduos adultos com a regeneração em distâncias curtas e interações positivas entre os indivíduos regenerantes.
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