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ADUBAÇÃO DE PORTA-ENXERTOS DE SERINGUEIRA EM VIVEIRO SUSPENSO

Rafael Ferreira Barreto, Wilson Itamar Maruyama, Diógenes Martins Bardiviesso, Tiago da Silva Rodrigues, Eric Fabiano Seraguzi, Alexandre Vendrame Barbosa

Resumo


A produção de porta-enxertos de seringueira em viveiro suspenso evita a contaminação por patógenos de solo, porém existem poucas informações sobre adubação nesse sistema. Objetivou-se verificar a influência de diferentes concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio, em solução nutritiva, sobre o crescimento de porta-enxertos de seringueira em viveiro suspenso. Tratamentos: 0, 35, 70, 105 e 140 mg.planta-1.semana-1, conduzidos num delineamento em blocos casualizados, totalizando 4 repetições. As aplicações foram realizadas de outubro de 2012 a janeiro de 2013. A parcela foi constituída por 10 porta-enxertos de seringueira (clone desconhecido), sustentados no viveiro suspenso por garrafas PET. Aos 30, 45, 60, 75 e 90 dias após a aplicação, foram avaliados: diâmetro do caule, altura de plantas, número de folíolos e índice de cor verde. Aos 100 dias após a aplicação, realizou-se a avaliação final, por meio da massa seca, área foliar e índices fisiológicos. A dose de 140 mg.planta-1 via fertirrigação é a mais adequada para a produção de porta-enxertos em viveiro suspenso. Contudo, o potencial máximo de crescimento das plantas não foi atingido com as doses testadas. Para a obtenção de resultados satisfatórios, é recomendado o uso de sementes de porta-enxertos de seringueira de alta qualidade.


Palavras-chave


Hevea brasiliensis; produção de mudas; solução nutritiva.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v46i1.33885