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DIVERSIDADE E PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE ESPÉCIES NO ESTÁGIO DE REGENERAÇÃO NATURAL EM SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS, BRASIL

Maria Raquel Kanieski, Solon Jonas Longhi, Igor da Silva Narvaes, Philipe Ricardo Casemiro Soares, Tomaz Longhi-Santos, Rafael Marian Callegaro

Resumo


Objetivou-se com este trabalho a análise da diversidade florística e da distribuição espacial de espécies da regeneração natural em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista na Floresta Nacional de São Francisco de Paula (RS), mediante a comparação de diferentes índices de diversidade e dispersão. A amostragem da vegetação foi realizada por meio de 180 subunidades de 10m x 10m, onde foram inventariados todos os indivíduos com altura superior a 1,30m e com circunferência à altura do peito (CAP) mínima de 3,0cm, até a circunferência limite de 29,9cm, considerados como regeneração natural. Foram calculados os parâmetros de frequência e densidade, os índices de dispersão de MacGuinnes, de Fracker e Brischle e de Payandeh e diferentes índices de diversidade alfa. Os índices de dispersão revelaram o mesmo comportamento para as espécies, que se mostraram agregadas ou com tendência ao agrupamento. O índice de Margalef revelou valores subestimados da diversidade, possivelmente influenciado pelo tamanho da unidade amostral. O índice de Menhinick e o índice de Shannon representaram a diversidade de forma bastante real, mesmo em unidades amostrais pequenas. Os índices de Simpson e MacIntosh denotaram baixa dominância, e os índices de equidade demonstraram alta uniformidade nas espécies.


Palavras-chave


Floresta Ombrófila Mista; fitossociologia; índices de dispersão; índices alfa.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v42i3.25037