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EFEITO DE DEFORMAÇÃO E PODA DAS RAÍZES DE MUDAS DE EUCALIPTO SOBRE O CRESCIMENTO NO CAMPO

Teresa Aparecida Soares de Freitas, Deborah Guerra Barroso, José Geraldo de Araújo Carneiro, Ricardo Miguel Penchel Filho, Leonardo Silva Souza

Resumo


Avaliaram-se o efeito de deformações (dobra, estrangulamento e espiralamento) e podas das raízes de dois clones (11 e 20) de Eucalyptus grandis x E. urophylla produzidos em tubetes. As mudas foram classificadas em três categorias: 0 (ausência de deformação); 1 (presença de 1 a 3 deformações) e 2 (4 a 6 deformações). Todas as mudas foram submetidas à poda apical (remoção da ponta do torrão em 3 cm), lateral (remoção da superfície de 2 mm do torrão) e ausência de podas. No campo, as mudas foram dispostas em DBC (4 blocos e 20 mudas por parcela). As mudas foram avaliadas em altura (2, 3, 9 e 14 meses), diâmetro do colo (2 e 3 meses) e DAP (9 e 14 meses). Aos 9 e 14 meses, as plantas foram avaliadas quanto à massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca do sistema radicular (MSSR). Não houve diferença no crescimento em altura, diâmetro e produção de biomassa das plantas. O clone 11 apresentou maior produção de MSSR, de folhas e galhos. Não houve diferença na produção de lenho e casca entre clones. A aplicação da poda nas raízes das mudas não estimulou o crescimento diferenciado em relação à não aplicação, independentemente das deformações observadas.


Palavras-chave


Eucalyptus urograndis; tubetes; produção de biomassa.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v39i2.14562