CARACTERIZAÇÃO E PERSPECTIVAS DO POLO MOVELEIRO DE CORONEL FREITAS, SC, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v39i2.14557Palavras-chave:
Produtos florestais, análise econômica, cadeia produtiva, sustentabilidade, madeira.Resumo
Pesquisou-se, no período 2005–2007, o perfil das indústrias moveleiras dos municípios de Chapecó e Coronel Freitas, no oeste de Santa Catarina, com o objetivo de conhecer, analisar, caracterizar e indicar as perspectivas de sustentabilidade da atividade moveleira nesses municípios. Para tanto, efetuou-se um censo completo, aplicando-se questionário com respostas abertas e fechadas, bem como visita às linhas de produção das indústrias. Em Coronel Freitas, são dezoito firmas razoavelmente estruturadas, produzindo cozinhas, salas de jantar, balcões para banheiro e dormitórios. Em Chapecó, restam dez fabricando móveis em série e mais vinte e nove fabricando móveis sob medida. O mercado apresentou-se imperfeitamente competitivo, com nuanças de diferenciação de produtos e na busca de nichos de mercado que lembram características de concentração. O nível tecnológico vai do artesanal à mais moderna tecnologia com linha totalmente automatizada. As empresas tiveram um faturamento anual de R$ 49.389.000,00, mas têm um potencial de até R$ 92.631.000,00. Pela classificação da “Lei do Simples”, 40% são microempresas e 46% são empresas de pequeno porte. As principais dificuldades alegadas são os impostos, a legislação trabalhista, a falta de mão-de-obra qualificada, a falta de política governamental, o mercado consumidor e o capital de giro. O estudo permitiu sugerir diversas políticas governamentais (federal, estadual e municipal) visando à sustentabilidade econômica, bem como ações entre as próprias empresas, especialmente no sentido da celebração de parcerias.
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