ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA CADEIA PRODUTIVA DO CIPÓ-PRETO (Philodendron melanorrhizum Reitz) NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUARATUBA (PR)

Autores

  • Dalvo Ramires Balzon IBPEX
  • Anadalvo Juazeiro dos Santos UFPR
  • Ricardo Berger UFPR
  • Luciano de Almeida UFPR
  • Alexandre Muzy Bittencourt

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v38i4.13154

Palavras-chave:

Philodendron melanorrhizum, produtos florestais não-madeiráveis, área de proteção ambiental, produção extrativista, margem e markup de comercialização.

Resumo

Este estudo teve por objetivo realizar a análise mercadológica, assim como verificar a contribuição do cipó-preto na geração de trabalho e renda para as comunidades rurais tradicionais localizadas na região da Área de Proteção Ambiental - APA de Guaratuba. Para atingir tais objetivos, a metodologia utilizada constou de análise para definir os fluxogramas, as quantidades extraídas e comercializadas, custos de produção, preços, receitas, margens de lucro, de comercialização e markup. Os resultados da atividade extrativista do cipó-preto apontam a realização de aporte de renda mensal média inferior ao salário mínimo vigente, e pequena margem de lucro, embora represente possibilidade única de efetiva geração de renda para as famílias extrativistas. As maiores margens de comercialização são apropriadas pelos agentes distribuidores e varejistas, enquanto o markup é apropriado geralmente pelos intermediários. A produção artesanal possui estrutura claramente monopsônica, o que representa total dependência do extrativista/artesão frente ao agente comprador, tanto em termos de quantum extraído, como de preços de comercialização. O conjunto destas atividades possui forte dependência do mercado para manter-se em funcionamento e o seu desenvolvimento sustentado passa pelo acesso a novos mercados.

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Publicado

23-12-2008

Como Citar

Balzon, D. R., Santos, A. J. dos, Berger, R., Almeida, L. de, & Bittencourt, A. M. (2008). ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA CADEIA PRODUTIVA DO CIPÓ-PRETO (Philodendron melanorrhizum Reitz) NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUARATUBA (PR). Floresta, 38(4). https://doi.org/10.5380/rf.v38i4.13154

Edição

Seção

Artigos