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ESTIMATIVA DA VEGETAÇÃO NATURAL POTENCIAL NA ÁREA DE DRENAGEM DA BAÍA DE ANTONINA

Eduardo Vedor de Paula, Leonardo José Cordeiro Santos, Frédèric Bertrand, Brice Anselme

Resumo


As alterações produzidas pelo homem nas bacias hidrográficas que escoam para a baía de Antonina devem ser destacadas, sobretudo quando se observa um cenário de desenvolvimento de processos erosivos e de assoreamento da referida baía. Os objetivos deste trabalho consistiram na elaboração da carta de Vegetação Natural Potencial, e na comparação desta com a cobertura vegetal e uso da terra recente. Para a confecção da carta de Vegetação Natural Potencial, foram considerados aspectos altimétricos e geológicos, validados a partir dos remanescentes vegetais existentes na área de drenagem da baía de Antonina. A elaboração da mencionada carta em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas, além de possibilitar seu uso em estudos de modelagem hidrológica, também permite sua utilização em projetos de recuperação de áreas degradadas, sobretudo na orientação de quais espécies vegetais devem ser plantadas em cada localidade. A partir dos resultados obtidos, nota-se que, em números relativos, os compartimentos vegetais mais degradados foram os situados na planície litorânea, com exceção dos manguezais, cujos solos associados não são aptos à agricultura. Percebe-se também a expansão da agricultura sobre a Floresta Ombrófila Densa Submontana, situada acima de 20 m, a qual denotou a maior degradação em números absolutos (430,16 km2).


Palavras-chave


Assoreamento; carta de vegetação natural potencial; SIG.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v38i2.11625