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MODELAGEM DO PERFIL DA GESTÃO FUNDIÁRIA DOS MACIÇOS FLORESTAIS NA REGIÃO DO PLANALTO SERRANO CATARINENSE

Roberto Rochadelli, Rodrigo Haendchen Mendes, Alessandro Vinicios Schneider, Camila Menon, Cátia Regina Augustin

Resumo


O planalto serrano catarinense, conhecido como região de agropecuária, vem se tornando uma região de base florestal. Porém, a alta demanda por terra tem se mostrado um entrave para os investidores, ocasionando uma “escassez” desse fator de produção. Assim, tais investidores estão buscando formas alternativas para plantios florestais, como arrendamento e fomento. Ao desenvolver essas atividades, buscam tornar o agricultor seu parceiro, dando-lhe condições para permanecer no campo, o que contribui para aspectos sociais e ambientais. Este estudo teve por objetivo geral modelar o perfil da gestão fundiária nos maciços florestais na região do planalto serrano catarinense. Foram aplicados 109 questionários aos produtores ou proprietários de terras. Estes foram separados em quatro grupos de interesse para o estudo: a) proprietários de fomento, b) arrendamento, c) com recursos próprios e d) não apresentavam interesse em reflorestamento. Esses grupos foram relacionados a 65 variáveis independentes, todas de cunho socioeconômico e ambiental. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que nenhuma variável sozinha tem o poder de alterar isoladamente o resultado do perfil de cada grupo estudado. O modelo denominado 13, com 36 variáveis, foi o que apresentou o melhor conjunto de parâmetros de ajuste.

Palavras-chave


Renda da terra; fomento florestal; análise discriminante

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v38i1.11032