Limites das abordagens microeconômicas da redução da jornada de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v34i2.12294Palavras-chave:
Working time reduction policy, New-Keynesian models, 35 hours week Law, Redução da jornada de trabalho, Modelos Novos-Keynesianos, Lei das 35 horasResumo
O objetivo deste artigo consiste em apresentar as insuficiências de um conjunto de análises microeconômicas que, recorrendo ao instrumental das teorias de emprego novo-keynesianas, procuram avaliar os impactos potenciais sobre o emprego da adoção de uma política de redução da jornada de trabalho. Inicialmente, descrevem-se as principais características da lei
das “35 horas” na França, o movimento da duração do trabalho ao longo de um largo período de tempo nos países capitalistas e o mecanismo que franqueia o caminho para uma redução da jornada de trabalho. A seguir, evidencia-se que, apesar do interesse crescente pelos resultados dos modelos microeconômicos de inspiração novo-keynesiana na investigação dos impactos potenciais de uma política de redução da jornada de trabalho, as insuficiências das abordagens da ortodoxia obscurecem em muito os possíveis resultados benéficos desta política.
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