O povo no livro VI das "Histórias" de Políbio
DOI :
https://doi.org/10.5380/dp.v21i2.94731Mots-clés :
Políbio, povo, Histórias, corrupçãoRésumé
O objetivo deste artigo é analisar o papel do povo no pensamento político de Políbio, tal como apresentado no livro VI de suas Histórias. Procuramos fundamentar a hipótese de que, segundo o autor grego, só pode haver política enquanto houver povo e este não estiver corrompido. Tal interpretação se desdobra em quatro momentos fundamentais da argumentação de Políbio: o da constituição do povo junto ao aparecimento da moralidade e da lei; a participação do povo para o funcionamento dos regimes políticos, com destaque para a relação entre consentimento popular e legitimidade do exercício do poder; a operação da reciprocidade e as circunstâncias de ruptura; e o fim da política, que em Políbio é acompanhada pelo fim da própria civilização, que decorre da corrupção popular.
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