De potentia absoluta et ordinata: contingência da lei e distinção dos poderes em Duns Escoto
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.74900Palavras-chave:
João Duns Escoto, potentia absoluta et ordinata, ações por direito e de fato, potência manifesta e potência não manifesta da vontade.Resumo
A disponibilidade de três versões dos comentários de João Duns Escoto para o livro das Sentenças de Pedro Lombardo, a saber, a Lectura, a Ordinatio e a Reportatio I-A, torna possível a reavaliação de interpretações contemporâneas sobre a teoria da distinção entre uma potência absoluta e outra ordenada apresentada por Escoto. Tomando como fio condutor o texto da Ordinatio e utilizando as outras versões na medida em que elas se esclarecem mutuamente, revisitaremos alguns tópicos defendidos por algumas daquelas interpretações: a associação entre as duas potências e aquilo que é feito por direito e de fato, a compreensão que toma a potência absoluta e ordenada como a distinção um modelo operatório que envolve dois modos de ação e, finalmente, sua relação com a teoria das “possibilidades sincrônicas”: interpretações talvez não suficientemente precisas, como pretendemos mostrar. Também mostraremos que o texto da Reportatio I-B, atualmente sem uma edição contemporânea, pode ser útil na exemplificação de alguns argumentos da discussão em pauta.
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