A representação política e seus intérpretes: acerca da recepção de Thomas Hobbes

Autores/as

  • Wladimir Barreto Lisboa Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/CNPq

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v13i2.43123

Palabras clave:

Thomas Hobbes, positivismo jurídico, lei civil, lei de natureza, interpretação, pessoa

Resumen

O artigo pretende analisar dois equívocos na interpretação da representação política em alguns leitores de Thomas Hobbes. Os primeiros buscam, a partir de sua teoria do comando, identificá-lo como um positivista jurídico avant la lettre. Os segundos, ao tentarem resgatar a capacidade de filtrar a lei civil segundo o crivo das leis de natureza, atribuem aos juízes um papel determinante na interpretação dos comandos do poder político. O texto conclui pela crítica a ambas as estratégias de leitura e pela afirmação do cidadão como o último intérprete da autorização que constitui a pessoa artificial.

Publicado

2016-08-09

Cómo citar

Barreto Lisboa, W. (2016). A representação política e seus intérpretes: acerca da recepção de Thomas Hobbes. DoisPontos, 13(2). https://doi.org/10.5380/dp.v13i2.43123

Número

Sección

Representação política