Deleuze, Merleau-Ponty e os desafios da diferença

Autores/as

  • Silvana Souza Ramos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v8i2.21930

Palabras clave:

Deleuze, Merleau-Ponty, identidade, diferença

Resumen

Que significa fazer uma filosofia da diferença? Como é possível captar o movimento singular de algo, sem subordiná-lo a categorias universais, sem submetê-lo aos limites da identidade e da representação? Ademais, como podemos capturar a experiência de nós mesmos sem reduzi-la à expressão de faculdades desde sempre prontas para agir sob a unidade sintética de um eu ou, ainda, sem espacializar a densidade criadora que a permeia? Certamente, essas questões ditam o norte do pensamento de Deleuze, embora já estivessem de algum modo presentes na filosofia de Merleau-Ponty, sugerindo direções pouco exploradas pelo autor de Diferença e repetição. Afinal, enquanto Merleau-Ponty pretende desvelar o caráter originariamente não-intelectual das ligações produzidas no interior da experiência, Deleuze busca dar dignidade ontológica à diferença tomada em si mesma. Sendo assim, o objetivo deste artigo é fazer uma reflexão sobre o lugar concedido à diferença nos dois filósofos no intuito de compreender alguns dos desafios enfrentados por um pensamente que recusa se submeter ao império da identidade.

Biografía del autor/a

Silvana Souza Ramos, Universidade de São Paulo

Pós-Doutoranda no Departamento de Filosofia da USP

Cómo citar

Ramos, S. S. (2011). Deleuze, Merleau-Ponty e os desafios da diferença. DoisPontos, 8(2). https://doi.org/10.5380/dp.v8i2.21930

Número

Sección

Deleuze