O abismo da identidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v21i3.94197Keywords:
patriarcado, racismo, nacionalismo, políticas de identidade, identitarismo, universalismoAbstract
Nas últimas décadas, as políticas de identidade adquiriram forte expressão em distintos quadrantes do espectro político, e têm sido amplamente debatidas no âmbito acadêmico. Em consonância com essa tendência, neste artigo procura-se analisar o tema a partir da crítica marxiana da economia política, buscando opor as políticas de identidade em chave emancipadora ao identitarismo do capital. Para tanto, na primeira sessão busca-se discutir as formas especificamente capitalistas do patriarcado, do racismo e do nacionalismo. Posteriormente, a atenção se volta para o risco de reversão das políticas de identidade em identitarismo: na terceira sessão, a partir dos casos da Universal Negro Improvement Association (UNIA), do sionismo e do jihadismo árabe, reflete-se sobre o processo por meio do qual a violência supremacista estimula respostas alicerçadas em parâmetros similares, que acabam por reproduzi-la. A sessão seguinte trata da relação entre o identitarismo e a ressurgência contemporânea do neofascismo, sobretudo a partir de alguns fenômenos políticos europeus. Por fim, busca-se considerar a articulação entre identidade e emancipação a partir de uma perspectiva universalista, sobretudo baseada em proposições de Franz Fanon.
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