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O “eu” em Fichte e Schopenhauer

Maria Lúcia Cacciola

Resumo


O presente artigo tem por objetivo tomar partido diante do texto de Guéroult
Fichte et Schopenhauer, abordando as diferenças entre ambos ao enfrentarem a questão do
eu. Partimos do problema da coisa-em-si kantiana, considerada como causa do fenômeno,
e as respectivas soluções propostas por Fichte e Schopenhauer, para nos posicionarmos em
relação às críticas de Guéroult a Schopenhauer, que evidenciam sobretudo as incoerências
do idealismo desse último. O nosso propósito é afinal, não deixando de dar razão a
Guéroult, realçar a especificidade da filosofia schopenhaueriana no que se refere ao “eu”,
mostrando que a força e originalidade de seu pensamento estaria justamente na falha que
comete ao abandonar o rigor do idealismo de Fichte, salientado e louvado por Guéroult.

Palavras-chave


coisa-em-si; idealismo; sujeito; objeto; fenômeno; causalidade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v4i1.9533