Não-determinismo e não-esquecimento: o estatuto ambíguo do corpo na filosofia de Beauvoir
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v20i1.87328Palavras-chave:
Beauvoir, corpo, liberdade, facticidade, ambiguidade, fenomenologia francesa.Resumo
Trata-se de compreender qual é o estatuto do corpo na obra O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, mais especificamente no capítulo 1 do primeiro volume, "os dados da biologia". Se é verdade que a descrição do corpo não é suficiente para definir o que é uma mulher - permitindo à filósofa francesa afastar-se de determinismos e essencialismos -, é verdade também que é um elemento fundamental para a compreensão das mulheres. Assim, tentar-se há demonstrar que, na moral existencialista de Beauvoir, o corpo nem determina nem é esquecido, mas se constitui como sendo, a um só tempo, uma coisa do mundo e um ponto de vista sobre o mundo, facticidade e liberdade, ou seja: ambiguidade.
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