Assentimento religioso e Filosofia no Fasl al-maqal de Averróis
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.74892Palavras-chave:
Averróis, Fasl al-maqal, Shari’a, falsafa, crente filósofo, crente não filósofo.Resumo
O Fasl al-maqal, umas das obras originais de Averróis, se destaca por seu caráter polêmico. Sendo redigida como um pronunciamento jurídico, tem como um de seus objetivos principais analisar o estatuto da filosofia em face da Lei islâmica, ao verificar qual é a atitude que deve ser adotada por todo aquele que travar contato com as obras da antiguidade grega. Em um cenário em que a legitimidade da filosofia se coloca em questão, o diagnóstico e a solução propostos por Averróis se destacam ao apresentar uma interpretação singular da Lei ante a filosofia, concebendo a segunda como um elemento necessário para a saúde da comunidade. Este artigo pretende analisar essa interpretação, na qual três pontos se colocam na consideração da relação entre filosofia e revelação: o (1) asseguramento da possibilidade do assentimento religioso individual e (2) da manutenção do bem-estar geral junto à (3) possibilidade de se afirmar a legitimidade de um intérprete que garanta o assentimento correto aos crentes não filósofos.
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