A imaginação na teoria da alma de Christian Wolff

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v17i1.70768

Palavras-chave:

Ars fingendi, Christian Wolff, Estética, Faculdades da alma, Imaginação, Kraft zu erdichten.

Resumo

Este artigo analisa a especificidade da imaginação enquanto faculdade da alma na obra do metafísico Christain Wolff (1679-1754). Limitaremos nosso recorte às obras Metafísica alemã (1720), Discurso preliminar sobre a filosofia em geral (1728), Psychologia empirica (1732) e Psychologia rationalis (1734). (i) Orimeiramente investigamos o lugar de ambas as Psicologiæ no interior do sistema de Wolff, ressaltando a centralidade do estudo da alma [Seele]. (ii) Num segundo momento, analisamos as principais características da alma e sua vis repræsentativa como operador da relação entre a sensibilidade e as faculdades da mente. (iii) Por fim, analisamos os modos de produção de phantasmata e de associação por meio dos quais a imaginação opera na alma. Concluimos mostrando que é em Wolff, contrariamente à tradição que o antecedera, que a imaginação aparece como uma faculdade rigorosamente regulada pelas leis do intelecto, e não pelo costume.

Biografia do Autor

Juliano Bonamigo Ferreira de Souza, Université catholique de Louvain (UCLouvain)/Universidade de São Paulo (USP)

Bacharel e licenciado em Filosofia pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (2014 e 2018). Mestre em Filosofia pela Université catholique de Louvain (2017), como integrante do programa de mestrado Erasmus Mundus EuroPhilosophie. Atualmente é doutorando no Centre de Philosophie du Droit, da Université catholique de Louvain, na Bélgica e no Departamento de Filosofia da USP.

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Publicado

07-10-2020

Como Citar

Ferreira de Souza, J. B. (2020). A imaginação na teoria da alma de Christian Wolff. DoisPontos, 17(1). https://doi.org/10.5380/dp.v17i1.70768

Edição

Seção

Experiências da Alma: os desenvolvimentos da psicologia empírica wolffiana no século XVIII