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Política e polícia literárias em Rousseau

Lívia Cristina Gomes

Resumo


Este artigo analisa a questão da enunciação literária em alguns dos escritos teóricos de Rousseau, em particular a Carta a D’Alembert (1758), Do contrato social (1762) e o Ensaio sobre a origem das línguas (1781), além do prefácio da Nova Heloísa (1761). Neles, atenta-se ao modo como a literatura está intimamente relacionada à problemática da voz e do ordenamento das enunciações e dos corpos no pensamento político do autor, configurando assim uma política / polícia da literatura, conforme a distinção feita por Jacques Rancière (1996).


Palavras-chave


Rousseau; literatura; política

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v16i1.59731