Vida prática e pragmatismo em Bergson

Autores

  • Stéphane Madelrieux UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.57240

Palavras-chave:

Bergson, Willian James, Vida prática, Pragmatismo

Resumo

No Ensaio sobre os dados imediatos da consciência, Bergson chama de “vida prática” o conjunto das exigências sociais da comunicação que podem vir a se interpor entre uma consciência pessoal e ela mesma. Sete anos mais tarde, em Matéria e memória, são as urgências biológicas da ação que mais fundamentalmente de nem a vida prática e que passam a se interpor entre o espírito e a realidade. O que se passou durante esse intervalo de tempo? A hipótese que se pretende defender no presente artigo é que tal mudança ou correção de ponto de vista se deve à leitura, por Bergson, dos Princípios de Psicologia que William James publicou em 1890, primeiro livro de psicologia funcional que já anuncia o seu pragmatismo como uma teoria naturalista do conhecimento. No desenvolvimento desta hipótese procuraremos defender, ainda, que a in uência de Willian James sobre o pensamento de Bergson, se deve, assim, mais a sua psicologia da ação do que a sua psicologia da introspecção. 

Publicado

2017-12-30

Como Citar

Madelrieux, S. (2017). Vida prática e pragmatismo em Bergson. DoisPontos, 14(2). https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.57240

Edição

Seção

Bergson, suas leituras e seus leitores