Vida prática e pragmatismo em Bergson
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v14i2.57240Palavras-chave:
Bergson, Willian James, Vida prática, PragmatismoResumo
No Ensaio sobre os dados imediatos da consciência, Bergson chama de “vida prática” o conjunto das exigências sociais da comunicação que podem vir a se interpor entre uma consciência pessoal e ela mesma. Sete anos mais tarde, em Matéria e memória, são as urgências biológicas da ação que mais fundamentalmente de nem a vida prática e que passam a se interpor entre o espírito e a realidade. O que se passou durante esse intervalo de tempo? A hipótese que se pretende defender no presente artigo é que tal mudança ou correção de ponto de vista se deve à leitura, por Bergson, dos Princípios de Psicologia que William James publicou em 1890, primeiro livro de psicologia funcional que já anuncia o seu pragmatismo como uma teoria naturalista do conhecimento. No desenvolvimento desta hipótese procuraremos defender, ainda, que a in uência de Willian James sobre o pensamento de Bergson, se deve, assim, mais a sua psicologia da ação do que a sua psicologia da introspecção.
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